Mesmo cada coisa no "is",nada parece se encaixar dentro de mim.
Um sorriso sem dentes,uma fala sem voz.
A penetrante força do pensamento,me faz agora em momento inoportuno,desviar qualquer pensamento no momento.
Como fios de transmissão que não se desconectam,eu não consigo desviar o "cheiro" e "sensação" dessa imagens que não saem da cabeça.
O tempo em que o cheiro de biscoito de morango,era sinal de recreio de infância.
O tempo em que Tia Célia me colocava no colo e com carinho e paciência me ensinava a desenhar .
Quem diria que hoje,a lembrança de uma porta velha me traria tanta saudade...a porta que eu escrevia pra mim mesma a diferença entre "Substantivo e Adjetivo",imaginando uma sala cheia de alunos, fazendo de mim mesma naquele momento a pessoa mais feliz e útil para mim mesma.
Ah...que saudade de não sentir falta de nada.Não sentir falta da atenção,do carinho,do amor.
E sentada assim,já nem dá mais para assimilar o sentido das coisas.
Meu corpo acaba de parar,possuido por mãos que insistem em pespejar em míseras linhas,coisas sem sentido, que fazem o coração doer de forma não explicavel.
E esse cheiro,vai preenchendo todas as vias bem conectadas do meu nariz,trazendo todas essas lembranças ,que a menos de 24 horas estavam esquecidas...
Que saudade....Que saudade !
Elis Neo.

É um texto lindo! (Eu também uso um tradutor online)
ResponderExcluirSee you soon !
Marianne.